Descobrimento do Brasil e Processo de colonização pelos portugueses vira boa piada na mão do Porta dos Fundos

Não dá para negar que a turma do Porta dos Fundos adora uma boa piada.

Esses dois vídeos cheios de sarcasmo falando do descobrimento do Brasil e do processo de colonização pelos portugueses não deu pra deixar de postar aqui. 

Publicado em 18 de jan de 2016 - Porta dos Fundos You Tube.

Descobrimento . Porta dos Fundos Vídeo You Tube

"Em 22 de Abril de 1500, Pedro Álvares Cabral desembarcava na Bahia para descobrir o Brasil. Se bem que não foi bem isso já que os nativos já estavam por aqui. No primeiro momento é aquela coisa, tudo é novidade, engraçado e bacana. Mas com o tempo essa graça vai se perdendo. É que existe um limite tênue entre visita, inconveniência e colonização."Elenco: Fabio Porchat, João Vicente de Castro, Thati Lopes. MAKING OF

Publicado em 21 de abr de 2016 - Porta dos Fundos You Tube.

Colonizado - Vídeo Porta dos Fundos You Tube

"Conta a lenda que, há pouco mais de 500 anos atrás, o índio Apuã era ótimo na caça, na pesca, nas pinturas, nas batalhas de passinhos indígenas, mas péssimo em negociações. Um dia, Pedro, um português safado, querendo fazer um troca-troca de mercadorias, chamou exatamente Apuã para fechar negócio e se livrar de suas quinquilharias. Pedro propôs Apuã trocar 8,5 milhões de km² por espelhos e tecidos. O restante da lenda é meio confuso, surreal e escroto, não vale a pena continuar, afinal faz muito tempo e não tem mais nada a ver."

Elenco: Fabio Porchat, João Vicente de Castro, Rafael Portugal. MAKING OF

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A Labirinto Encantado é uma marca que está integrada com a Natureza de diversas formas seja na busca do bem estar através de seus produtos naturais, do equilíbrio energético por meio das Terapias, ou pelo Design multidisciplinar inspirado na natureza e em suas cores e formas.

Nosso lema é Um lugar para todas as Tribos! Por tudo disso, abrimos mais esse espaço virtual para troca, uma vez que entendemos que o Xamanismo é uma prática milenar original da cultura dos povos nativos da floresta. Sua crescente utilização nos grandes centros urbanos nas últimas décadas vem da necessidade do Homem moderno em conectar-se com seu eu divino, buscando o caminho da cura tanto espiritual como física. Aqui, buscaremos conhecer, compartilhar e aprender um pouco mais sobre o Xamanismo.

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Haux!

Kambô, Kampo ou Kampu – Popularização consciente da Vacina do Sapo

O que é a vacina do Sapo?

 Sapo Macaco Gigante (Phyllomedusa bicolor)

Kambô é uma medicina indígena, proveniente da secreção da pele do Sapo Macaco Gigante (Phyllomedusa bicolor) que é encontrado comumente na região amazônica. A secreção que deve ser ritualmente extraída apenas pelo Pajé da tribo, não oferece dano ao animal que volta para a natureza. De acordo com a cultura indígena a doença é um espírito negativo que está habitando a pessoa e o Kambô é capaz de ajudar a expulsar esse tipo de mal.

Usado pelos povos indígenas nativos desta região, esse medicamento natural aplicado ao “paciente” através de uma técnica xamã, possui de acordo com os índios propriedades de cura e desintoxicação uma vez que atua diretamente sobre o sistema imunológico. Para os indígenas o Kambô não oferece apenas o benefício da cura física, mas também espiritual atuando principalmente no despertar psíquico e emocional da pessoa.

Retirada da secreção da pele do Sapo

A Vacina do Sapo, como também é conhecida, tem se popularizado entre os adeptos do Xamanismo além dos povos da floresta e atualmente já é encontrada com certa facilidade nos grandes centros urbanos. A disseminação da vacina se iniciou há algumas décadas com a chegada dos seringueiros ao Acre e com o contato do homem branco com as tribos em busca do conhecimento xamânico. Já encontramos inclusive na internet sites estrangeiros de grupos que dizem utilizar e aplicar a vacina em outros continentes.

Por ser um elemento de origem natural às propriedades do Kambô já estão sendo estudadas por cientistas com a finalidade de combater inúmeras doenças entre elas a AIDS e Câncer. Contudo as autoridades brasileiras já demonstram preocupação quanto ao uso e divulgação indiscriminado do Kambô. Diversas indústrias farmacêuticas internacionais têm investido na formulação de patentes de futuros medicamentos oriundos do anfíbio amazônico.  Além disso, é importante ressaltar que o conhecimento da Vacina do Sapo integra a cultura indígena dos povos da região amazônica o que deve ser preservado e respeitado de forma cultural e ritualística.

Vale frisar que a aplicação do Kambô deve ser feita rigorosamente por pessoas que realmente conheçam a cultura e a técnica e que ofereçam segurança ao paciente durante a aplicação da vacina uma vez que há uma forte reação eminente do corpo a mesma, logo após a aplicação, que é feita através da segunda camada da pele através do sistema linfático. Para alguns o processo de aplicação da vacina em si pode ser considerado como uma prova de fogo para se obter os resultados esperados.

Desta forma para aqueles que realmente procuram a visão dos resultados do Kambô xamanico, que procurem se informar sobre todas as etapas que compõe o ritual. Desde a preparação anterior a tomada da vacina até a manutenção que pode vir a durar até 30 dias e que consiste em uma dieta alimentar especial e abstinência sexual. Então vale lembrar para quem está curioso que é necessário resignação e obstinação para que os efeitos positivos obtidos com a vacina se instalem e perpetuem como um tratamento.

A importância do Xamã nas Américas antes e após a colonização europeia

A partir do século XVI a figura do pajé foi vista como uma ameaça à expansão territorial, no que diz respeito ao controle da população.

Nas tribos indígena da Amazônia e litoral brasileiro a figura dos pajés como ícone para solução de males e cura de doenças provenientes tanto do espirito como do corpo era predominante entre essas populações. O papel do pajé na sociedade indígena era fundamental. Ele era o de guardião do conhecimento, acumulado através da história. Tal era sua importância que gerou eminente conflito junto aos missionários europeus que tinham por objetivo cristianizar os povos da América. Era preciso que novas praticas e crenças religiosas oriundas do velho mundo fossem implementadas como método de doutrinação e consequentemente subjugação às populações indígenas.

Uma das formas encontradas pelos colonizadores para expandir seu controle sobre os povos nativos foi extinguir a propagação do uso das línguas nativas em detrimento da língua do colonizador/conquistador. Isso acabou por cortar os elos e dificultar a comunicação com os pajés, normalmente anciãos e que continuavam utilizavam sua linguagem nativa.

Apesar dos esforços dos colonizadores a figura do pajé não foi totalmente extinta e sobreviveu até os dias atuais. Contudo a agressividade da colonização sobre os índios e sua cultura deixou terríveis marcas. Apenas um terço da população original sobreviveu à chegada da colonização europeia.

Influencia da colonização no modo de vida das tribos indígenas.

Influencia da colonização no modo de vida das tribos indígenas

Fonte de pesquisa: Pajé: reconstruction andsurvival

Grafismos indígenas

Buscando na rede imagens sobre grafismos indígenas especificamente dos índios kayapó, encontrei um site muito interessante chamado https://br.pinterest.com 

Ainda não tive oportunidade de explorar os recursos do site, mas fiquei impressionada com as imagens que encontrei nele tamanha a beleza artística e humana. 

Compartilho aqui com vocês algumas dessas imagens.

Xamanismo na Internet

Ao colocarmos no buscador do Google a palavra Xamanismo o primeiro resultado que recebemos é o seguinte:

“Xamanismo

substantivo masculino

fenômeno de natureza mágico-religiosa, característico dos povos siberianos da Ásia setentrional, definido pelas aptidões e capacidades sobrenaturais imputadas a um feiticeiro, o xamã, reconhecido como o líder espiritual das comunidades.”

_{Link Google}

Agora vamos analisar esse trecho do texto acima com um olhar mais minucioso e crítico:

Em primeiro lugar a palavra xamanismo está colocada como um substantivo masculino dando a primeira vista uma conotação aparentemente patriarcal a figura do xamã. Em via de regra, podemos considerar como um termo neutro, pois a figura do Xamã ou Pajé pode ser tanto masculina como feminina como abordaremos futuramente em outros posts aqui no blog.

Fenômeno de natureza mágico-religiosa – A palavra mágico utilizada para descrever o xamanismo neste texto demonstra desconhecimento sobre as praticas religiosas oriundas de povos primitivos. O que não pode ser explicado do ponto de vista de um leigo torna-se algo “sem explicação racional; fantástico ou truque” uma vez que estes são alguns dos significados atribuídos a palavra mágica.

Característico dos povos siberianos da Ásia setentrional – Essa consideração se torna obliqua, pois quando aprofundamos qualquer pesquisa histórica observamos que o Xamanismo está diretamente ligado a muitas culturas milenares de povos indígenas nativas de diversas partes de nosso planeta principalmente aos povos da América.

Podemos concluir sobre esse texto, que ainda é profunda a desinformação que parte das pessoas é exposta sobre o que é Xamanismo.  Contudo já existem na rede diversos conteúdos em sites, bolgs e até vídeos que transmitem com clareza o que é o Xamanismo e como ele funciona como princípio de cura.

Acredito que o mais importante na jornada para quem busca o conhecimento sobre o Xamanismo é estarmos atentos e refletirmos a cada descoberta de informação, independente de sua origem. Não devemos considerar nada que não tenha uma fonte confiável, principalmente como verdade absoluta, isto serve também para qualquer pensamento ou prática religiosa.